segunda-feira, 18 de junho de 2012

maranata - por motivo de traição me divorciei. Perdi o diaconato, fui desamparado, rejeitado.

Eu sou um dos muitos que sofreram discriminação de acepção dentro da ICM.

Estive diácono por alguns anos e por motivo de traição me divorciei. Perdi o diaconato, fui desamparado, rejeitado. Eles, perderam o meu número de telefone. Covardemente fraquejei, vaguei pelo mundo. Mas há servos e servas de verdade que oraram por mim e o Senhor novamente me resgatou. Novamente, lá estava eu dentro da ICM. Havia necessidade de alguém assumisse a secretaria da igreja (parte burocrática) e esta função foi a mim confiada. Exerci com amor, dedicação e garra. Estava eu divorciado e solteiro.

O Senhor me presenteou com uma serva maravilhosa (divorciada), oramos, buscamos a direção do Senhor e o Senhor nos respondeu. Entendemos que podíamos começar a namorar para nos casarmos. E vamos nos casar em breves dias.

Então, obedecendo ao formatalismo icemita, procurei o pastor para lhe dar conhecimento da minha grande alegria. Sabe o que aconteceu senhores? A secretaria foi retirada de mim e dada a outro companheiro sem nenhum aviso, nenhum comunicado, num gesto de total desrespeito.

A ICM rejeita o divorciado. Ou seja, o divorciado pode dizimar, ofertar, pode ir para a eternidade do Senhor, mas não pode trabalhar na Obra. Porém, há excessões. Existe na Grande Vitória-ES, pastores da elite (Eng. Agrônomo e Médico), diáconos e obreiros (empresários e comerciantes) que são divorciados e vivem um segundo casamento.

Porque será que para estes foi aberta esta excessão? Terá alguma relação com o valor declarado no envelope de dízimos? Conheço outros casos de pessoas divorciadas, servos de Deus, tementes, que são oprimidas, rejeitadas, vigiadas. Estou hoje, pelas misericórdias do Senhor numa igreja evangélica que reprova o divórcio, mas AMA O DIVORCIADO. Quantos há que estão nessa condição de discriminados com um grito preso na garganta?

Aos caros amigos que estão em processo de divórcio, saibam de uma coisa: após o divórcio a sua instrumentalidade na ICM está diretamente ligada a sua condição financeira e econômica. Se não for assim, o banco da igreja é o seu limite.

À todos a paz do Senhor.

Livre sou
Vila Velha – ES

fonte: http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2012/06/discriminacao-e-preconceitos

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