domingo, 29 de julho de 2012

igreja cristã maranata - todo dito templo tem um, diríamos, “olheiro”. O papel deste é sempre levar para o chamado pastor (que nada pastoreia), as informações das pessoas: quem está obedecendo, quem não está, quem questiona, quem cumpre tudo que o chefão mandou

Amados,

Ontem estive em uma igreja para assistir uma palestra e, e em um dado momento, uma serva
começou a falar de suas experiências com Deus.

Fiquei ouvindo aquela irmã acerca de vidas que ganhou para Jesus em lugares tão difíceis ao nossos olhos. Esta irmã ouve a voz de Deus e vai sem temor algum, sem preconceitos, com o coração cheio de amor. Ora, jejua por estas vidas e Deus dá a vitória.

Fiquei pensando acerca dessas experiências e lembrei-me que nas organizações maranata, ao contrário, quando as vidas estão com problemas eles correm e ainda transfere o problema para a pessoa, julgando-a. Começam acusando de que, se está com problema, é porque não cumpre as revelações do PES, falta fé, não vai a madrugada, ao culto meio dia, não limpa a igreja, não participa disto ou daquilo.

Enfim, como não existe amor pelas almas, e ninguém vai orar ou jejuar pelo outro mesmo, eles simplesmente transferem o problema. E isto acontece entre eles mesmos, já que a organização só existe para eles; já que não saem em busca de almas necessitadas. O máximo que fazem é se esmerar em dar atenção a quem chega para ter mais um para a aumentar a estatística, e, quando já conseguiu torná-lo membro, coloca para trabalhar para as organização. Mas, esta pessoa tem que caminhar sozinho, pois se reclamar alguma coisa, é tachado de crente dodói, chato, etc…

Este é o esquema. Jamais a pessoa que faz parte desta organização terá um comportamento como o da serva, a qual relatou experiências maravilhosas. Sabe porque? Porque este não é o objetivo da organização. Mesmo que alguém tente viver uma vida espiritual, Deus mostre para ir aqui ou acolá, são instruídos a não fazer, porquanto só é permitido cumprir a liturgia preparada pelo PES.

Sempre terá alguém para tomar conta (todo dito templo tem um, diríamos, “olheiro”). O papel deste é sempre levar para o chamado pastor (que nada pastoreia), as informações das pessoas: quem está obedecendo, quem não está, quem questiona, quem cumpre tudo que o chefão mandou, etc…

E com isto vai, dia após dia, sem que nada aconteça de bom na vida das pessoas, leva-se anos cumprindo o que o chefe manda; e, quando percebe, a vida passou e tantas coisas foram deixadas de lado: familia, estudos, e o pior: nada se aprende além do que ensinam lá (Palavra de Deus totalmente manipulada) e, quem um dia soube amar, acaba desaprendendo, já que não é a prioridade da organização.

Amados, quem já esteve nesta organização e saiu, pode comprovar tudo isto.

Escrevo, tentando ajudar aqueles que ainda estão lá presos e não conseguem sair. Entretanto, posso dizer a estes, que se detiverem um olhar mais crítico na rotina deste sistema, decerto deparar-se-ão com uma triste realidade. E dar-se-ão contas de que, realmente, nada que se faz ali tem como objetivo o cumprimento do Evangelho genuíno. Ali é apenas um lugar que alimenta egos. Onde alguns enriquecem. Onde discriminam a muitos, matam o amor a Deus e ao próximo; e os desviam da salvação em Cristo Jesus.

Tudo muito arrumadinho, com aparência de perfeição, escondendo intenções jamais imaginadas.

Pensem nisto, já que o que está em jogo é algo de muito precioso para a nossa alma: a salvação.

Fiquem na paz

fonte: http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/11/a-falsa-uncao-gera-morte/#comment-15482

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