sábado, 3 de março de 2012

Polícia investiga fraude nos EUA da maranata

Obreiro da Maranata está sendo acusado de ter falsificado 656 cheques e cartões de crédito na Filadélfia, no valor de R$ 480 mil

Uma nova denúncia envolvendo um obreiro da Igreja Cristã Maranata está sendo investigada pela Polícia Civil. Ele foi acusado de ter falsificado 656 cheques e cartões de crédito na Filadélfia, nos Estados Unidos, no valor equivalente a R$ 480 mil. A fraude teria sido descoberta em 2002, mas só na última segunda-feira, o empresário, que tem 62 anos, fez a denúncia ao delegado Gilson Gomes, da Delegacia de Defraudações
e Falsificações (Defa). O empresário, que pediu para não ter o nome divulgado, afirmou que antes disso denunciou o caso a  um pastor da Maranata nos Estados Unidos e a “um homem que se apresentou como responsável do Presbitério de Vila Velha”.

Ele contou que sua sobrinha era casada com o pastor e, em 1998, foi apresentado a ele na Filadélfia. Como não falava inglês, ele teria oferecido para acompanhá-lo no banco. “Foi ali que começou a maracutaia. Ele usou os meus documentos, inclusive passaporte, abriu uma conta bancária e conseguiu cartões de crédito.” Em seguida, o empresário foi morar em Boston, de onde só retornou para a Filadélfia em 2002,
quando descobriu que talões de cheques e cartões de crédito estavam chegando em seu nome. “Contratei um advogado e descobrimos o esquema fraudulento.”

Em 2009, o empresário retornou para o Espírito Santo. “Descobri que o pastor-obreiro estava pregando em uma igreja em Jardim Camburi. Ele rasurou e assinou por cima dos cartões de crédito e pagava telefone, supermercado, celular e cartões dele”, afirmou.

O delegado explicou que irá intimar o obreiro para prestar depoimento. “Estou investigando, mas só posso instaurar um novo inquérito depois de apurar se esse pastor praticou o mesmo crime no País. Preciso verificar se a competência para apurar é minha.”

Gilson Gomes disse que inicialmente os crimes apontam para estelionato e falsidade ideológica, cuja pena, se condenado, varia de um a cinco anos para cada crime. O empresário disse que o acusado é um obreiro. A Igreja Maranata negou que ele fosse pastor. Sobre as denúncias, a igreja disse que não tem qualquer registro.

Para ler completo: http://pdf.redetribuna.com.br/

Digite: ano 2012
Mês: Março
Dia 01
Caderno: Noticiário
Página 15.


O ridículo é que este "obreiro" continua como PASTOR na maranata MESMO após denuncia!

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